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São Paulo registra mais um caso de raiva e chega a 55 em 2021 5d1s1v

Na região de Marília foram registrados oito casos positivos da doença neste ano 4r1l1d

15/07/2021 às 15:19 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo confirmou um caso de raiva de herbívoros em um bovino na região de Marília, no município de Oriente, a 455 km da capital, que faleceu no dia 6 deste mês. O caso soma-se a outros oito casos na região e totaliza 55 casos positivos de raiva de herbívoros no estado em 2021.

O Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de Marília realizará um trabalho de investigação para verificar a origem da doença. “No mês de agosto está sendo programada uma força tarefa com funcionários da equipe de controle da raiva dos herbívoros de diversas partes do Estado para revisão dos abrigos de morcegos hematófagos cadastrados e busca por novos locais que possam existir”, afirma o médico veterinário Ricardo Scioli Dal Colletto.

A raiva de herbívoros é uma doença letal que pode ser transmitida ao ser humano e tem como o principal transmissor o morcego hematófago da espécie Desmodus rotundus.

De acordo com médico veterinário Guilherme Shin Iwamoto Haga, que responde pelo Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros, esta espécie de morcego ocorre em todo o território do estado de São Paulo, com a região de Marília de alta incidência. “Muito em razão de ser uma região de serra e em virtude disso existir muitos locais onde se abrigar. Também pela população de herbívoros domésticos (bovinos, equídeos e outros) onde este encontra a uma condição ideal para buscar seu alimento”, explica.

Comunicação
A Secretaria de Agricultura orienta que em caso de suspeita de raiva devido a sintomas sugestivos da doença (andar cambaleante, salivação, andar em círculos, desorientação, não conseguir manter-se em pé, não conseguir se levantar, com movimentos de pedalagem e óbito) e sinais de ataques de morcegos no rebanho, é preciso comunicar imediatamente a Coordenadoria de Defesa Agropecuária

Outra medida que deve ser adotada é vacinar todo o rebanho suscetível da propriedade.

 

Foto de capa por Divulgação


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