O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou ontem, quarta-feira (27), a taxa básica de juros (Selic) de 6,25% para 7,75% ao ano, este é o 6º aumento consecutivo em 2021. A taxa definida surpreendeu o mercado financeiro, após superar os 7,5% de juros esperados para o ano.
A taxa representa o maior índice já registrado desde outubro de 2017, quando o juros acumulado era de 8,25% ao ano. O Copom desde agosto, ou a ampliar a Selic em 1 ponto percentual a cada reunião, diante da alta divulgada a taxa ou para 1,25 ponto percentual em setembro.
Essa é a maior elevação monetária a quase 20 anos, a taxa teve alta superior a 1 ponto percentual em dezembro de 2002, onde o valor chegou a 25% ao ano, com elevação de 3 pontos percentuais.
Em setembro, no acumulado de 12 meses o indicador está em 10,25%, diante da alta no preço do dólar, dos combustíveis e da energia elétrica.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação em 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, para 2021. De acordo com o Relatório de inflação do Banco Central, publicado em setembro, o Índice de preços no consumidor (IPCA) será superior à meta, encerrando o ano em 8,5%.
Entretanto, conforme a projeção apresentada no boletim Focus, a inflação oficial deve fechar o ano em 8,96%. Em dezembro, o Relatório de Inflação com a projeção oficial será atualizado.
Com informações e foto de capa da Agência Brasil.