O Rio Grande do Sul a por um estresse hídrico intenso, provocado pela alta demanda evaporativa atmosférica, decorrente das altas temperaturas do ar associadas aos baixos volumes de precipitação pluvial.
As informações compõem o Boletim do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs) de abril, maio e junho.
O cenário prejudicou os cultivos implantados no período de primavera/verão no estado, com redução da produção e da produtividade, tanto em culturas anuais quanto perenes, como videiras e macieiras, nas quais os impactos da estiagem podem afetar safras seguintes.
De acordo com o boletim, a estiagem começa a ser minimizada neste outono. O prognóstico climático para o mês de abril indica chuvas pouco abaixo da média em grande parte do estado, exceto na porção nordeste, onde ficarão na média.
Para maio, a tendência é de que as chuvas fiquem próximas da média. Para o mês de junho, os prognósticos indicam chuvas irregulares, um pouco abaixo da média no sudoeste, um pouco acima no noroeste e na média nas demais regiões.
Para os meses abril e maio, o prognóstico é de que as temperaturas médias do ar fiquem próximas da média no leste e nordeste e um pouco acima da média nas demais regiões. Para junho, a tendência é de temperaturas médias acima da média.
Conforme a agrometeorologista e coordenadora do Copaaergs, Loana Cardoso, os prognósticos indicam que as chuvas tendem a ficar próximas à normal, sendo o momento para o armazenamento de água no solo e início da recuperação dos mananciais d’água.
“É quando o produtor pode promover ações que favoreçam a estrutura do solo, para melhorar a capacidade de armazenamento de água no solo, práticas de rotação de culturas e implantação de plantas de cobertura do solo, visando tanto à melhoria da estrutura, quanto da fertilidade e armazenagem de água no solo”, destaca.
Informações por Seapdr/ RS
Foto de capa: Pixabay