Foto: Wenderson Araújo/CNA-Senar
Na semana ada, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou uma nova estimativa que mostra que a produção recorde de trigo no Brasil (colhida em 2022) tem compensado a menor disponibilidade do produto na Argentina, que, aliás, é a principal fornecedora do cereal ao país. A colheita doméstica elevada tem favorecido inclusive as vendas externas, que devem aumentar na comparação com a safra anterior, e colocar o Brasil entre os 10 maiores exportadores mundiais.
Por aqui, a safra foi finalizada no ano ado e a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) consolidou a produção em um volume recorde de 10,55 milhões de toneladas. A companhia afirma que, entre agosto do ano ado e julho deste ano, as vendas externas alcancem 3,1 milhões de toneladas, cerca de 1,8% acima das da safra anterior.
Quanto aos preços do cereal pagos ao produtor, uma pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) indica que estão em queda na maior parte das regiões acompanhadas pela entidade.
Com informações do Cepea