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Ouro fecha em alta, com temor fiscal nos EUA e persistência de tensões geopolíticas 2c4623

Na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), o contrato para entrega em junho subiu 0,88%, fechando a US$ 3.313,50 por onça-troy 362e3r

21/05/2025 às 15:39 atualizado por Poliana Santos, especial para a AE* - Estadão | Siga-nos no Google News
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Os preços do ouro encerraram o pregão desta quarta-feira, 21, em alta, impulsionados pela fraqueza do dólar americano com o aumento de preocupações sobre a situação fiscal dos EUA. A persistência de tensões geopolíticas na Europa e no Oriente Médio também segue em foco.

 

Na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), o contrato para entrega em junho subiu 0,88%, fechando a US$ 3.313,50 por onça-troy.

 

Os receios em relação à situação fiscal dos Estados Unidos voltaram ao radar, após discussões no Congresso sobre um projeto de lei que prevê cortes de impostos e aumento de gastos em algumas áreas estratégicas. Segundo o presidente da Câmara, Mike Johnson, a proposta pode ser votada ainda hoje, mas, se aprovada, precisará ar pelo Senado.

 

"Divisões entre parlamentares republicanos sobre o plano de corte de impostos e aumento de gastos de Trump aumentaram a incerteza fiscal, pressionando ainda mais o dólar e sustentando os preços do ouro", apontam analistas da ANZ Research.

 

Além disso, a demanda por ativos de proteção voltou a ganhar força após a CNN divulgar que Israel estaria se preparando para um possível ataque a instalações nucleares iranianas. Ontem, o presidente Donald Trump ameaçou retirar o apoio ao governo israelense e disse estar "frustrado" com os rumos da guerra.

 

As tensões geopolíticas seguem elevadas, em meio ao ime nas negociações para encerrar a guerra na Ucrânia e às tratativas nucleares entre EUA e Irã.

 

"O ouro continua sendo o melhor termômetro do sentimento dos mercados, já que o metal precioso segue extremamente sensível a qualquer mudança. Isso deve continuar, já que uma série de riscos ainda persiste, embora com menor intensidade", avalia Zain Vawda, da Oanda Group.

 

*Com informações da Dow Jones Newswires


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