Ouro fecha em queda de quase 2% com alívio nas tensões comerciais entre EUA e UE - SBA1 | Sistema Brasileiro do Agronegócio figure.image { margin: 5px 10px; } .texto-noticia img { margin: 5px 10px; } 4fxy

Ouro fecha em queda de quase 2% com alívio nas tensões comerciais entre EUA e UE 3k3m48

O contrato de ouro com vencimento em junho recuou 1,94% na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), encerrando o dia a US$ 3.300,4 por onça-troy 2a4r5d

27/05/2025 às 14:42 atualizado por Poliana Santos, especial para a AE* - Estadão | Siga-nos no Google News
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O ouro fechou em queda de quase 2% nesta terça-feira, 27, oscilando em torno da marca de US$ 3,3 mil por onça-troy. Segundo analistas, o metal precioso ainda reage ao anúncio de alívio tarifário dos EUA para a União Europeia (UE) no retorno das negociações após o feriado do Memorial Day nesta segunda (26) nos Estados Unidos.

 

O contrato de ouro com vencimento em junho recuou 1,94% na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), encerrando o dia a US$ 3.300,4 por onça-troy.

 

Durante o fim de semana, uma ligação entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, levou Washington a adiar para 9 de julho, a imposição de tarifas de 50% sobre produtos da UE. A mudança de postura melhorou o humor dos investidores e provocou uma saída de ativos de refúgio. Além disso, notícias de que Washington pode estar prestes a fechar novos acordos comerciais aumentaram o otimismo nos mercados.

 

"A incerteza contínua sobre a política dos EUA sustentou os preços nas últimas duas semanas", disse Rhona O'Connell, chefe de análise de metais preciosos da corretora StoneX. "Mas a reviravolta rápida nas tarifas propostas por Trump sobre a UE gerou uma correção no fim de semana."

 

A S&P Angel destaca que o dólar fraco e as compras do Banco do Povo da China (PBoC) em abril continuam dando e às cotações do ouro.

 

De acordo com David Morrison, da Trade Nation, apesar das perdas no início da semana, a fraqueza geral do dólar e a persistente incerteza nos mercados mantêm o ouro no radar dos investidores como a escolha defensiva preferida.

 

A trajetória do ouro no restante da semana dependerá da agenda econômica dos EUA, com atenção voltada para a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), a segunda estimativa do PIB do primeiro trimestre de 2025 e o índice de preços dos gastos com consumo (PCE), principal medida de inflação acompanhada pelo Fed.

 

* Com informações da Dow Jones Newswires


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