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Estudo com apoio do instituto de pesca fortalece gestão sustentável de reservatórios em SP 42960

Pesquisa contribui para o aprimoramento do uso dos recursos hídricos paulistas, com foco na sustentabilidade e na conservação da biodiversidade 6d1134

29/05/2025 às 12:46 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Os resultados de um projeto que propõe metodologia alternativa para monitorar cianobactérias em mananciais paulistas foram apresentados no dia 16 de maio à equipe da Sabesp, em reunião presencial no espaço AptaHub, na Vila Mariana. A pesquisa foi coordenada por Cacilda Thais Janson Mercante, do Instituto de Pesca (IP-Apta), vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

A iniciativa integra o Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), da Fapesp, com início em 2021 por meio de convênio com a Sabesp e o IP. Após quase quatro anos de estudos, os resultados indicam avanços relevantes na gestão da qualidade da água em reservatórios de usos múltiplos.

O projeto reúne uma equipe multidisciplinar com representantes de instituições nacionais e internacionais, como Unesp, UFPR, UNG, Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), a empresa dinamarquesa DHI Water & Environment e a Universidade de Copenhague (UH).

Utilizando quimiotaxonomia — técnica baseada na análise de pigmentos naturais — e cromatografia líquida de alta eficiência, os pesquisadores conseguiram identificar e quantificar diferentes grupos fitoplanctônicos, incluindo cianobactérias, em 21 mananciais do estado de São Paulo.

Segundo João Alexandre Saviolo Osti, professor da UNG e integrante do projeto, o aumento da urbanização e das atividades agrícolas, aliado às mudanças climáticas, favorece o acúmulo de nutrientes na água, como nitrogênio e fósforo, provocando a floração de cianobactérias — fenômeno que pode comprometer a qualidade da água e a segurança ambiental.

Cacilda Mercante ressalta que algumas cianobactérias produzem toxinas prejudiciais à saúde humana e animal. A nova metodologia, segundo ela, permite uma detecção mais rápida e precisa desses organismos, auxiliando os gestores públicos na tomada de decisões para o controle da qualidade da água.

O projeto também contribui para o cumprimento da Agenda 2030 da ONU, especialmente no que se refere ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 (ODS 6), que trata da melhoria da qualidade da água, proteção dos ecossistemas aquáticos e o à água potável.

Além dos impactos ambientais, a pesquisa promove a capacitação técnica das instituições envolvidas e estimula a formação de novos profissionais ao envolver estudantes de graduação e pós-graduação no processo de desenvolvimento científico.

Informações: Secretaria de Agricultura e Abastecimento SP
 


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