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Algodão: Sobe o preço da pluma na Bolsa de NY, segundo o Imea 20k1e

Se comparado ao mesmo período do mês ado, fibra registrou alta de 5,6%  29n6b

24/05/2022 às 11:30 atualizado por Elaine Silva - SBA | Siga-nos no Google News
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O relatório semanal do Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), divulgado na noite desta terça-feira (24), apontou que os  preços da pluma na Bolsa de Nova Iorque para os contratos de julho e dezembro de 2022 exibiram alta de 1,85% e 3,14% no comparativo semanal, cotados a ₵ US$ 146,71/lp e ₵ US$ 129,58/lp, respectivamente.

Quando comparado ao mesmo período do mês ado, a fibra apresentou alta de 5,67% (jul/22) e de 7,13% (dez/22). A valorização nas cotações da pluma segue sustentada pela demanda aquecida e a oferta global limitada. 

Além disso, o relatório de O&D do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe perspectivas de uma oferta apertada para a safra 22/23, o que contribuiu para que o mercado operasse com movimento altista.  

Seguindo o cenário externo, o preço da pluma em Mato Grosso valorizou 3,43% no comparativo semanal e 13,33% em relação ao mesmo período de abril/22. No entanto, as incertezas quanto à economia global, que mostra sinal de desaceleração, podem acender um alerta no mercado e pressionar os preços do produto.

A produção brasileira de algodão na safra 2021/2022 está estimada em 2,82 milhões de toneladas, crescimento de 19,6% frente ao ciclo anterior. O crescimento da produção está ligada à recuperação de 15,2% na área plantada, que chegou a 1,579 milhão de hectares, e da alta produtividade. 

Produção mundial
Segundo a Embrapa, a produção de algodão se concentra especialmente nos estados de Mato Grosso e Bahia, que corresponderam em 2020/21 por 90,4% da produção do país. Avançando para 2030/31, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) e a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos), estimam que a produção mundial de algodão deve atingir 28,4 milhões de toneladas e que o Brasil deverá produzir 12,5% da produção mundial.

Com informações do Imea, Embrapa e Cepea

Foto capa Wenderson Araujo/Trilux


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